Boas maneiras à beira-mar

(Texto retirado da Veja Rio de 25 de abril de 2007)

* Praia é sinônimo de sol, vida saudável, prática de esportes, certo? Depende. Por mais divertido que seja jogar frescobol a beira-mar, a pratica dessa modalidade e proibida nas areias cariocas nos fins de semana e feriados das 8 as 16 horas. A única exceção é Praia do Diabo, próxima do Arpoador em que o frescobol e liberado sem restrição de horário e dia. Como não há proibição semelhante para o futebol ou altinho - controle de bola feito em rodinhas -, deve-se usar o bom senso. Jogue bola na parte da areia mais próxima da calçada, onde há menos gente, e nunca a beira-mar.

* Seu cachorro pode ser mansinho :ensinado, uma graça. Mas, na praia ele incomoda, sim. Não bastasse isso a Lei Municipal n° 20 225/2001 determina que os cães não podem transitar na areia em horário algum. A exemplo do frescobol, a Praia do Diabo e a única exceção, desde que estejam co coleira. E lembre-se de um dos dogmas da civilidade: recolher, sempre, coco do cachorro.

* Ao longo da orla há uma lata lixo fincada na areia a cada 25 metros. Portanto, não existem justificativas para emporcalhar a praia. Ao fim do programa, recolha todo o seu lixo e o deposite nos recipientes alaranjados. Para facilitar, leve um saco plástico.

* As ciclovias na orla não são velódromos. Elas são locais para passeio. Evite obstruí-las, e pare no sinal vermelho. Sim, a ciclovia possui sinalização, embora quase ninguém a respeite. As pistas da orla que vão do Monumento Estácio de Sá, no Flamengo, a Leblon são exclusivas para ciclistas. Já na Lagoa e no Parque do Flamengo elas podem ser compartilhadas com os adeptos do jogging. Correr pode, mas caminhar, não. Para isso, o que não falta é espaço na calcada
ao lado.

* Os bons modos dos banhistas não se devem limitar a beira-mar. É desagradável o passageiro sentar-se no táxi, no metrô ou no ônibus e sair com a roupa molhada por culpa de quer ocupou antes o lugar. Como proceder? Simples. O banhista deve secar-se na praia e levar uma toalha para forrar o banco dos veículos.

Cartilha da Civilidade

(Texto retirado da Veja Rio de 25 de abril de 2007)

Só com educação e respeito aos direitos alheios e possível viver numa metrópole de 6,1 milhões de habitantes, como o Rio de Janeiro. Infelizmente, muitos simplesmente desprezam as regras básicas de convivência. E não é preciso grandes sacrifícios para desligar o celular cinema, não buzinar em congestionamentos ou recolher o próprio lixo na praia - são atitudes que também envolvem preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta. A seguir, é apresentado situações de indelicadezas, grosserias e infrações que, se evitadas, melhorariam a vida de todos nós.

Criança vê, criança faz

A criança aprende muito mais pelo exemplo, ela costuma repetir aquilo que os adultos, principalmente os pais fazem. Muito cuidado com o que você anda fazendo na frente de suas crianças.

Quem é o animal?

Nota de falecimento

Imagem do blog http://canteiroterapeutico.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

Nossa Campanha

Neste dia 17 de março Aracaju, considerada a capital brasileira da qualidade de vida, completa 155 anos. Nascida da régua e esquadro de um engenheiro a capital sergipana avançou sobre dunas e pântanos, algo que seria inconcebível nos dias de hoje, e lentamente se espraiou pelas margens do rio Sergipe, tomando o rumo sul da praia de Atalaia.
A filha de Inácio Barbosa nasceu portuária, fluvial, e hoje, mais de um século e meio após, assim segue. A região das praias, em franca ocupação, ainda é um lugar distante no imaginário coletivo.
Não custa repetir que Aracaju é uma cidade encantadora, tanto por sua arquitetura e natureza, quanto pela hospitalidade do seu povo. Entretanto, a este mesmo povo falta algo, falta civilidade.
Se somos uma cidade limpa, é muito mais pelo esforço de um exercito invisível de garis que pela ação dos habitantes que insistem em jogar lixo em qualquer lugar.
Se ainda temos parques, jardins e algumas ruas arborizadas, é muito mais pela colaboração de empresas que adotam logradouros e da própria prefeitura, que pela ação dos moradores que ao invés de adotarem uma árvore preferem decepá-las.
Basta sair às ruas para se deparar com inúmeros exemplos de falta de educação cidadã, seja no trânsito, com desrespeito às faixas de pedestre e à sinalização; seja no transporte público, com as pessoas insistindo em se aboletar junto às portas e saída, mesmo que o ônibus esteja vazio; seja nos espaços públicos com os sons de carros a todo volume.
Para que a nossa cidade seja realmente a capital brasileira da qualidade de vida não basta termos um conjunto de atitude saudáveis, é preciso somar a isto atos de civilidade, de verdadeira educação cidadã.
Há mais de 100 anos os Escoteiros, através de uma cidadania ativa, trabalham para deixar o mundo melhor que encontraram. Por pensar que não é necessário ser escoteiro para fazer uma boa ação diária, é que o Grupo Escoteiro Uirapuru/SEST SENAT lança a campanha Civilidade já!
Apoiar é simples, basta divulgar este blog, mandar para nós exemplos de falta de civilidade ou de atos de civilidade, colocar a faixa do twibon em seu avatar no twitter ou facebook, imprimir a marca e criar um adesivo, colocar civilidade já! na assinatura de seus emails, etc.
E afinal vamos tentar, como disse o Lord Bade-Powelll, fundador do Escotismo, “deixar este mundo melhor que encontramos”