sexta-feira, 26 de março de 2010

Sobe-e-desce elegante

Texto retirado da Veja Rio de 25 de abril de 2007


  • Elevadores são como câmaras de ampliação de ruídos. Por isso, evite conversar quando estiver em um dos 48 000 instalados na cidade. "Sua paredes são normalmente revestidas de fórmica ou chapa metálica, o que cria uma reverberação interna que aumenta qualquer som", explica Jules Slama, professor do Laboratório de Acústica e Vibrações da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da UFRJ. "Dentro do elevador, fique mudo", ensina Danuza Leão.





  • Pelo mesmo motivo, nada de celular. Ninguém e tão importante que não possa esperar até você sair do elevador para ser atendido. Alem de ser falta de respeito ao próximo, falar ao celular no elevador é uma manifestação de exibicionismo, de insegurança e de breguice. "Qualquer assunto, por mais importante que seja, pode esperar alguns segundos", diz Danuza.




  • Ainda pior do que usar o celular no elevador é falar em rádios do tipo Nextel. Neles, os demais passageiros são incomodados não só pelo que você diz, mas também pela resposta de seu interlocutor—que invariavelmente chega cheia de ruídos—e, se não bastasse, por aqueles insuportáveis apitos.





  • Perfume em excesso incomoda as demais pessoas no elevador. Aliás, perfume em excesso incomoda as pessoas em qualquer lugar. Assim, é melhor ir de escada depois de passar perfume ou de suar a camisa em atividades físicas. Faça isso quando precisar subir ou descer até dois andares. Alem de queimar calorias, e ecologicamente correto porque economiza energia elétrica.




  • Quando o elevador chegar, espere todas as pessoas saírem antes de entrar. E, se você já embarcou, não bloqueie a porta, dificultando a entrada dos outros.




  • Não segure o elevador enquanto termina a conversa com alguém que não vai embarcar. É falta de gentileza com os que estão lá dentro fazê-los esperar pelo fim de seu bate-papo.





  • Nem pense em fumar.




  • No desembarque, o cavalheirismo dá lugar a praticidade. "Sai primeiro quem está na frente", explica Helena Gondim.




Nenhum comentário:

Postar um comentário